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Archive for 14 de abril de 2010

13.

– Eu sou uma pessoa individualista, é uma característica da minha personalidade! (Palavras minhas.) E partindo desta frase posso escrever sobre tal peculiaridade.

O fato é exatamente este, eu sou individualista, faz parte da minha personalidade, da minha natureza, é algo quase instintual e quando esta peculiaridade é não respeitada, seja pelo outros ou por mim mesma quando me forço a passar por cima dela para estar ao lado de um parente, amigo ou namorado, me sinto sufocada, presa, assim como um animal selvagem enjaulado. E com isso há um conflito interno, conflito esse que me fere, que faz com que eu perca a vontade de tudo e com isso acabo me revoltando contra tudo e todos por estarem invadindo o meu espaço, o meu espaço vital.

Meu individualismo às vezes se torna um problema pelo fato de que as pessoas, em geral, não são individualistas, ou seja, elas não entendem minha natureza e portanto, ficam me bombardeando com frases do tipo: “você é muito anti-social”, “você está brava comigo? O que aconteceu?” ou ainda “você está escondendo algo de mim”, e quanto mais eu sou bombardeada com essas indagações mais quero me fechar em uma caverna e hibernar uma estação inteirinha.

No entanto, há uma contradição em minha personalidade, pois ao contrário de conceito conhecido como “anti-social”, eu gosto de pessoas e sinto falta delas. Sou extremista, em um momento quero um planeta em que só exista a minha pessoa e após isso quero ficar próxima as pessoas, estou muito disposta a conversar e até mesmo a me socializar. Aí está meu problema, ou solução, ser extremista.

Ontem eu estava conversando com uma amiga sobre essa minha natureza, e a definição que ela deu sobre mim é que eu sou um urso, simplesmente eu preciso hibernar, eu preciso ficar sozinha e não há de pessoal nisso, não é que houve algo ou que eu não queira a sua companhia, eu simplesmente necessito ficar só. E entender a minha natureza, é vital pra que possam ter uma boa convivência comigo.

Por fim, a solidão quando chega a mim, me abraça, me envolve, me fascina, me excita, é insuportável não atender a seu chamado. Ignorá-la é como ferir minha entranhas. Por favor, me entendam, pois eu não vou deixar de me entender e de satisfazer os desejos da minha natureza extremista.

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